Inter negocia venda de Wesley ao Al-Rayyan por 10 milhões de euros
Inter negocia venda de Wesley ao Al-Rayyan por 10 milhões de euros
O Al-Rayyan, do Catar, acenou com a possibilidade de pagar 10 milhões de euros (R$ 63 milhões) pelo atacante Wesley. O Inter detém metade dos direitos econômicos do jogador, enquanto o Palmeiras possui a outra metade. Caso o negócio se concretize, cada clube receberá 5 milhões de euros (R$ 31 milhões).
Embora o papel timbrado ainda não tenha chegado, a direção colorada já confirma a situação e a tendência é que, formalizando a proposta, o atacante seja vendido para o mundo árabe. Vale destacar que este é o mesmo clube de Róger Guedes, embora não haja informações que relacionem os dois negócios.
O Inter tem a meta de bater R$ 160 milhões em vendas até dezembro. Até o momento, o clube acumula R$ 78 milhões, provenientes das transações de Rômulo (Tigres), Wanderson (Cruzeiro) e Jhonny (Atlético de Madrid). Recentemente, o Botafogo fechou a venda de Jhonny para o Nottingham Forest, o que deve render aproximadamente R$ 9,5 milhões adicionais ao Beira-Rio.
Para atingir a meta, o clube precisa arrecadar cerca de R$ 70 milhões adicionais. O nome mais desejado para venda no momento é o de Ricardo Mathias. Propostas recebidas incluíam valores fixos de 7 milhões de dólares, com bonificações que, no entanto, não alcançariam os 15 milhões de euros projetados.
Conforme destacado por Fabrício Falkowski no Correio do Povo, o Inter gasta R$ 19,5 milhões mensais com o custo do futebol, conforme balanço atualizado de janeiro a março de 2025, disponível no portal da transparência do clube. Este custo abrange salários de atletas, comissão técnica, colaboradores, direito de imagem e encargos.
Paralelamente, nesta sexta-feira, ocorreu a primeira reunião da comissão criada para analisar as finanças do Inter, incluindo a possibilidade de transformação em SAF. Entre os membros estão ex-presidentes como Carvalho, Záchia e Medeiros, além do atual presidente Barcelos e especialistas como o economista AOD Cunha e o advogado Daniel Cravo.
Em meio às movimentações financeiras, a Conmebol denunciou o Inter devido ao episódio dos papéis picados, envolvendo atraso do jogo, uso de sinalizadores e questões relacionadas a espaço não cedido para patrocinadores. É certa a aplicação de uma multa pesada, embora ainda não haja previsão de valores.
— Lance do Jogo
